Você já reparou que alguns café têm um sabor mais “suave”, com notas diferentes, enquanto outros são mais amargos? Isso tem tudo a ver com o tipi de café: tradicional ou especial.

O café especial começa a se diferenciar lá na lavoura. Os produtores planejam cuidadosamente a produção, desde a escolha das espécies e variedades, até os processos de pós-colheita. Após a colheita os produtores escolhem quais processos cada lote de café irá passar, podendo ser: natural, cereja descascado, despolpado ou fermentado. Cada processo irá preservar e potencializar os sabores naturais do grão.

Na torra a filosofia do café especial é REVELAR e não esconder. A torra é mais clara e feita sob medida para cada grão, o objetivo é destacar o que ele tem de melhor: pode ser um toque floral, frutado, achocolatado, entre outros. Assim, o sabor final é mais doce, equilibrado e complexo.

Já o café tradicional, aquele mais comum nos supermercados, costuma ser feito com grãos misturados de várias variedades e espécies – chamados blends – e muitas vezes com grãos com defeitos. Para deixar tudo com o mesmo sabor (e esconder imperfeições), a torra é bem mais escura. Isso dá aquele gosto “forte” e amargo que muita gente associa ao “café de verdade”, mas na verdade, esconde muitos sabores dos grãos.

Portanto escolher um café especial é optar por qualidade, rastreabilidade e experiências sensoriais autênticas.

Cada xícara conta uma história – da lavoura à torra – feita com intenção e respeito ao grão.